sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Campanha da Fraternidade é uma movimento realizado anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

• Educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho.
• Renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária.

O gesto concreto se expressa na coleta da solidariedade, realizada no Domingo de Ramos. É realizada em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs católicas e ecumênicas. A destinação é a seguinte: 45% para a própria paróquia aplicar em programas de promoção humana; 35% para a Diocese aplicar na mesma finalidade; 10% para a CNBB Regional e 10% para a CNBB Nacional.

Em 2011 estaremos falando sobre meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta; Lema "A Criação Geme em Dores de parto", (Rm 8,22). Não há como não se dar conta que esta campanha esta ligada a Campanha de 2010, ora o fator econômico não esta relacionado à situação de nosso planeta hoje? Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe a nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais é do que reações as nossas ações. A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta nos dá a oportunidade de como uma família sentarmos juntos e elaborarmos ações para salvar a nossa casa.
Em cada catástrofe seja ela terremotos, inundações, podemos sentir o planeta gemer, e a humanidade fazendo o mesmo, este gemido tem uma conotação de tristeza imensa. Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação podemos transformar estes gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança, sim podemos iniciar um período de gestação e após este período em que nos organizaremos com ações que ajudem a preservar o meio ambiente, receberemos de volta um planeta saudável, resgataremos o planeta que nos foi dado por Deus.
Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo, este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum.
E para reforçar nossas expectativas aos Gestos Concretos que com certeza surgirão em nossas Paróquias, Sociedade através da conversão individual e coletiva nesta quaresma, sugerimos para nos estimular ao amor fraterno entre irmãos e irmãs comprometidos com o Meio Ambiente, louvarmos ao Senhor como São Francisco de Assis o fez por todas as criaturas que fazem parte da vida planetária.
Que a oração em que São Francisco louva a Deus pelas criaturas, nos inspire novas atitudes e nos ajude a ser transformados pelo Espírito de Deus de modo a resgatarmos atitudes de quem cultiva e cuida do seu jardim, esta obra maravilhosa, que hoje requer socorro dos autênticos filhos de Deus, e de todos aqueles que empreendem ações sinceras e despojadas em favor do planeta

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Festa dos Anos 60, eu fui...

Festa dos Anos 60

Quando colocamos Deus diante de nossos objetivos, as coisas costumam dar certo. É assim que podemos definir a festa dos Anos 60 organizada pela Paróquia São Francisco de Assis, de Palmácia, que aconteceu no dia ultima dia 05.02.2011.
Uma festa com um clima familiar, que reviveu os bons tempos da Década de 60, considerada por muitos uma “década a parte”, por suas diversas peculiaridades, como: surgimento da Jovem Guarda, início da Ditadura, entre outro.
A primeira festa dos anos 60 de Palmácia, foi um verdadeiro sucesso, esperamos que as próximas também sejam.
Desde já manifestamos nossos sinceros agradecimentos a todas as pessoas que direta ou indiretamente deram seu aoio para a realização da festa.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Anos 60: "Uma década à parte..."

A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude do planeta. A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria na surf music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.
Podemos dizer que a década de 60, seguramente, não foi uma, foram duas décadas. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. É ilustrativo que os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, tenha trocado as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade.
Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esse movimento foi também a chamado de contracultura. Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao poder. Tem início também a descolonização da África e do Caribe, com a gradual independência das antigas colônias

A Igreja Católicas na decada de 60

Durante a década de 60, a Igreja Católica, influenciada pela Teologia da Libertação, movimento formado por religiosos e leigos que interpreta o Evangelho sob o prisma das questões sociais, atua em setores populares, principalmente por meio das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). A instalação do regime militar de 64 inaugura a fase de conflitos entre Igreja e Estado. O auge da crise acontece em 1968, com a implantação do Ato Institucional n° 5 (AI-5), quando grande número de católicos se alia aos grupos oposicionistas, de esquerda, para lutar contra a repressão e os abusos que violam a ordem jurídica e os direitos humanos. A ação é intensa nos anos 70.

Foi nos Anos 60 que nasceu um novo modo de viver, sonhar e morrer, no qual o que importava era a revolução em beneficio do homem, em nome da liberdade. O novo homem devia estar de acordo com seus instintos. Buscava-se libertar o corpo e a alma de conceitos artificialmente instituidos pela industria cultural e pela comunicação de massa, e entrar em sintonia com seus desejos.
O mundo sob os olhos dos profetas e grandes místicos falaram muito sobre isso, mas parecia algo longínguo e até mesmo impossível. Um dia, em abril de 1961 o irreal se tornou real; um homem, sozinho dentro de uma nave espacial, viveu a incrivel experiencia de ver a Terra em todo o seu conjunto, redonda, inteira. "A Terra é azul". Este homem era Yuri Gagarin. Em 1969 o homem finalmente pisa na Lua, anunciando a chegada de um novo tempo. O mundo deixou de ser abstrato e passou, realmente, a existir.
Entre os slogans grafitados pelos muros de Paris, podia-se ler: "Quando penso em revolução quero fazer amor"; "É proibido proibir" (titulo de uma musica do tropicalista Caetano Veloso); "A felicidade é o poder estudantil".

Em 2011, vamos reviver esse momento tão importante na história mundial, a Paróquia de Palmácia, pretende resgatar essa auto-estima que à muito tempo foi esquecida.

Viva os anos 60.


Eduardo Marcelo
Conselheiro Paroquial
Coord. da PJ

 
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